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Ohana means family

~and family means nobody gets left behind or forgotten~ A verdade é que eu ainda não descobri o que vai ser de mim sem vocês do lado; o que vai ser das minha tardes cheias de tédio sem as loucas do cabide pra inventar lanches e almoços e festas; ou o que vai ser das minhas noites sem graça sem o bonde da ultiminha pra dividir o vinho. Eu não sei o que vai ser das minhas aulas sem o environmental pra estudar prova de véspera e enrolar 5000 palavras pra essay. Eu sinceramente não sei o que vai ser de mim, porque parte de mim são vocês. É louco como eu cresci, aprendi e vivi tanto nesse um ano, e muito de mim hoje vem de vocês. E por isso eu não posso deixar de agradecer! Eu não consigo explicar o quão grata eu sou por fazermos parte das vidas uns dos outros. Tem coisa tão nossa, tão íntima, tão amor, que eu nem consigo por em palavras. A gente acha que entende das coisas da vida, que é maduro, que é forte, que supera tudo... Mas superar o fato de não morarmos mais todos no Merlin...
Sabe fazer barcos de papel mas nunca lembra como se faz um coração. Talvez isso diga muito sobre ela ou (muito provavelmente) não signifique nada. Ela sempre esquece as palavras quando mais precisa e vira essa bagunça. Um emaranhado de coisas de sentimentos, de órgãos, de vida de falta. Um amontoado de tudo em volta de um buraco; vive se equilibrando, balanceando, pisando com cuidado pra não deixar cair tudo de dentro no vazio. Tem horror a bagunça lidar com seu próprio interior já é confuso demais. A verdade é que ela não tem poder sobre nada; essa coisa de não sentir, de sentir pouco, de sentir muito sentir tanto, tudo, até acabar (porque sempre acaba) é inevitável. É sem escolha. É sem querer. Ela gosta demais, até não gostar mais. Só espera que alguém entenda...

Vou te escrever quantas vezes eu quiser

Vou continuar te achando puro mistério, te achar a maior chatice do universo, vou querer te decifrar, por que não tive a chance. Vou te chamar de babaca (por que você é mesmo) E vou continuar te querendo porque é isso que eu faço. Vou te escrever, e te apagar, e te escrever de novo. Porque afinal, agora (e acho que sempre), isso é tudo que eu posso fazer. Vou te inventar, e nos inventar. Porque eu adoro todo esse drama, essas coisinhas insuportáveis que a gente sente por outras pessoas, e que eu senti por você. Eu adoro casos mal acabados, que deixam sempre uma pontinha de ódio, e outra de desejo...

É hora de voar

Olha só o tempo correndo, o relógio tique-taqueando a todo vapor. É hora de crescer. Acho engraçado quando comparam o amadurecimento das pessoas com o momento em que um filhote sai do ninho e voa, mas a mim cabe ser agora o passarinho voador. É hora de voar. Nem todo passarinho tem a chance que eu tenho, de escolher sua árvore, seu céu. Eu escolhi esse céu pra voar. É hora! Eu escolhi essa árvore - mas ela é tão alta agora -. Eu escolhi esse céu - mas ele está imenso hoje -. E é hora de voar. O céu é gigante agora, olhando daqui, e já é hora. Esse céu infinito não deixa a mim passar despercebido o reflexo de um chão também sem tamanho. Mas é hora de voar. O chão é assustador lá embaixo, dizem. Mas eu não vou olhar. Pra mim, agora, é hora de voar. Eu me jogo agora ponho as asas pra fora. É o meu céu, eu escolhi esse céu. É hora de voar. Que Deus não permita que eu caia.

Que seja feliz!

Que seja doce, que seja amável, que seja lindo. Que seja suave tanto quanto seja intenso. Que seja maravilhoso, que seja alegre, que seja livre. Que seja novo, que seja incrível e que seja meu.