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Mostrando postagens de 2012

malacabado

A torneira está pingado, fazendo com que não consiga se atentar a nada. Como que dizendo que a simples tarefa de fechar a torneira foi mal completada. Cada gota que pinga a faz remoer cada coisa que deixou por fazer; e continua pingando e continua remoendo e não aguenta mais a acusação da torneira que pinga como quem diz 'toma coragem e termina o que você começou'

O nada silencioso que insiste em carregar o azul do céu

O azul do céu não diz mais nada. Pouca gente faz ideia da dimensão de nada. Faz tempo que procura respostas... Procura por procurar, Pois sabe que de nada o nada é feito E as respostas? Ah! Essas por aí perdidas estão De mãos dadas ao nada, simplesmente, vão... E se rimou é por que é verdade. Dizem que às vezes é preciso uma busca interior, Mas quando olha pra dentro é só silêncio Silêncio, falta de voz - não há voz... Não há nada... Silêncio é nada! Pouca gente faz ideia da dimensão de nada. Talvez tenha sido o silêncio que abraçou o azul; Talvez o azul tenha corrido pro silêncio... Respostas no azul? - Nada! Mesmo sem saber se o silêncio que foi de encontro ao azul ou o contrário, acabou por descobrir que ambos, azul e silêncio, no momento, dizem nada. Azul, silêncio, nada Pouca gente faz ideia da dimensão de nada. Mas ela sabe que nada tem a dimensão que tem o azul do céu. Por: Léa Monteiro e Lorena Monteiro

Beirando a insanidade

Quando tudo começa a perder o sentido é que bate o desespero. Puro desespero. O sabor do nada de antes, de agora e de depois. Medo tamanho que é possível imaginar que as lágrimas correrão eternamente. É tão mais fácil ter fé. Ter no que acreditar, achar que existe mesmo Algo (qualquer algo) maior que rege o Universo, que tudo criou, e portanto, tem todo o direito de decidir o que é certo ou errado. Uma força superior que seja capaz de curar aquela doença, trazer paz àquela família, e esperança pra quem não sabe esperar. É bom, confortável, e até cômodo crer que 'seja o que Deus quiser'; isso tira muito a culpa de ter falhado (não foi dessa vez, mas Deus sabe o que faz). Jah providenciará. Ajuda, protege, cuida, guia. Conseguir se entregar tranquila e cegamente porque Ele vai te guiar! Vai? E se a sua Fé não for tão grande quanto você acredita ser? São dimensões muito maiores, questões muito mais abrangentes. Tem que ver além dos olhos, além da própria vida. Tem que v

enquanto isso no orfanato ...

São crianças; Grandes, pequenas, FORTES! Tem como não ser? Sofreram demais, sofrem demais. São crianças! E ainda assim conseguem aguentar uma carga tão grande. Coisa que muito adulto não aguentaria. Violência, abuso, dependência.  Medo, medo, medo. Trauma, traumas. Você entra naquele lugar, e todos aqueles olhinhos, tão cheios de necessidade de afeto, se viram pra você. Tantos sorrisos; todos naturais, espontâneos. E todas aquelas vozinhas 'tia, tiia, tiiia (...)' Vontade de levar todos pra casa! Tem tanto carinho ali; tantos abraços, tanto pedido de colo, tanta carência de atenção. E aqueles olhos ... Eles te abraçam, te puxam, arrumam seus cabelos, dão beijo. Brincam, tiram foto - e como gostam de tirar foto! E você fica ali encantada, no meio de todos aqueles pequeninos dos quais foi tomado muito, e ainda assim possuem tanto a oferecer. Eles foram tratados com descaso, agressão, desrespeito e ainda conseguem olhar pra você com pureza, sorrir

Brô Mc's

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Eju Orendive 'não sei o que se passa na sua cabeça  o grau da sua maldade  não sei o que você pensa  povo contra povo, não pode se matar ...  Vamos todos nós no rolê  vamos todos nós, índios festejar  vamos mostrar para os brancos  que não há diferença e podemos ser iguais ... agora te pergunto, rapaz  por que nós matamos e morremos?  em cima desse fato a gente canta  índio e índio se matando  os brancos dando risada  por isso estou aqui  pra defender meu povo  represento cada um  e por isso, meu povo,  venha com nós'